Novo ‘manualdeboasideias.com’ e 8 Princípios do Empreendedorismo

Novo ‘manualdeboasideias.com’ e 8 Princípios do Empreendedorismo

Neste Episódio

Diogo Pires

Empreendedor. Começou na rádio aos 11 anos, criou uma estação do zero, hoje é locutor na Mega Hits, Voice Over Actor, autor do podcast Manual de Boas Ideias e CEO da KODEA.

Show Notes

Novos episódios, cinco meses depois! Neste capítulo do Manual de Boas Ideias convido-vos a refletirmos juntos sobre o empreendedorismo, a importância de testar e adaptar ideias, encontrar o público certo e construir relações autênticas. Falamos de “fadiga de conteúdo” e a singularidade de cada jornada empreendedora.

Além disso… O Manual de Boas Ideias tem um NOVO WEBSITE! www.manualdeboasideias.com

Um recurso valioso para novos empreendedores, com assets de suporte ao podcast, episódios transcritos, artigos, uma newsletter, e mais recursos que hão de estar disponíveis em breve.

Transcrição

As transcrições são geradas automaticamente, com recurso a Inteligência Artificial. Podem conter erros.

Diogo Pires 00:00:01
Olá! Bem vindos a um novo episódio do Manual de Boas Ideias. Bem vindos a Outubro! Também eu sei. Com uma semana de delay, mas bem vindos a Outubro! Quero muito receber vos neste mês E que bom! Eu não sei se isto vos acontece também. Bom, em Outubro é o meu aniversário daqui a exatamente uma semana e eu acho que é pela energia que trago para este mês que que tenho. Tem havido vários episódios felizes nos vários outubros que tenho vivido, por isso, olha, bem vindos a Outubro! Bem vindos a este mês Super positivo! Não sei, estou a sentir isso este ano. Deixem me dizer vos que pela primeira vez decidi tirar um café e vir tomar este café convosco. Dito isto. Bom, neste Outubro, o Manual de boas Ideias entra numa nova fase com o lançamento do seu site oficial. Não sei se já repararam. Manual de boas ideias como por esta altura já repararam, até porque está no título do episódio Manual de Boas Ideias, como é o site oficial do Manual de Boas Ideias.

 

Diogo Pires 00:01:04
E é por lá que tem uma série de funcionalidades pensadas para aprofundar a vossa experiência enquanto ouvintes deste podcast. O site não será apenas uma plataforma para isto, mesmo para para suporte ao podcast também é isso. Mas vai também ser um verdadeiro ponto de encontro para empreendedores e criativos, com uma série de recursos, artigos e conteúdos exclusivos. Vamos dar aqui um passo em frente numa newsletter que já existia o Clube da Nata e que agora vai transitar para o manual de boas ideias chamar se a Manual de Bolso. Eu, novato por aqui, a revelar uma série de coisas. Eu não sei se a data em que este episódio saiu já se tudo isto já estará up on running. Mas bom, de qualquer forma, passem por manual de boas ideias e explorem tudo o que já por lá estiver. Será a vossa porta de entrada no universo empreendedor. Assim espero.

 

Intro 00:02:09
Manual de Boas Ideias com Diogo Pires.

 

Diogo Pires 00:02:13
Isto é um comeback, não é? Vamos admitir que estávamos sem episódios há quantos meses? Cinco meses desde Maio que que não houve um episódio.

 

Diogo Pires 00:02:22
Portanto, este é o episódio que marca este regresso do manual de boas ideias e eu quero, já que estamos a regressar e a voltar no fundo, a fazer um reset a tudo aquilo que por aqui se passa. Eu gostava de voltar às origens. A origem da palavra empreendedor. A palavra empreendedor tem raízes profundas. Elas remontam ao século XVII, quando quando o termo começou a ser usado no francês, onde não faço ideia se este senhor disse isto bem ou não. Bom, mas vamos acreditar que sim. A palavra tinha o sentido de empreender ou tomar algo em mãos. Mas muito antes de ser considerada quase uma profissão ou um título, o empreendedorismo representava. Isto representava uma atitude, uma uma decisão de desafiar o estado das coisas e, acima de tudo, a capacidade de transformar ideias em ação. Hoje, no século XXI, eu acredito que esta essência mantém se, ainda que sob uma nova luz, em mercados altamente dinâmicos e digitais também. Por isso, iniciar uma jornada empreendedora é, em muitos sentidos, um ato de coragem.

 

Diogo Pires 00:03:33
Continua a ser. Num mundo repleto de informações, conselhos contraditórios e vozes constantes. O simples ato de dar o primeiro passo pode parecer avassalador. Mais do que nunca, agora, com o constante influxo de conteúdo que nos rodeia, surge uma espécie de fadiga. Não é a fadiga de conteúdo que afeta não só os consumidores, mas também aqueles que criam e produzem conteúdo como eu. Eu deixo já aqui esta ponta solta. Eu vou querer falar mais a fundo sobre isto do que é que é esta coisa da fadiga de conteúdo? E sim, eu padeci disto nestes últimos meses. Portanto, no próximo episódio vamos falar sobre isto, ok? Para já, quero só deixar esta ideia aqui. Bom, a fadiga de conteúdo, este cansaço pode pode levar nos a questionar a relevância das nossas próprias ideias. Acho que é válido que isso aconteça, porque afinal, no mar de vozes, o que é que nos torna únicos? O que é que torna a nossa voz única? Bom, mas a verdade é que não há um caminho para o empreendedorismo e esta é talvez uma das maiores lições para quem está a começar.

 

Diogo Pires 00:04:42
Cada percurso é tão singular quanto às pessoas que o trilham. Isto é capaz de ser a verdade mais universal de sempre em todas as áreas da nossa vida. E às vezes precisamos de verbalizar alto para nos ouvirmos a dizê la. Bom, apesar desta multiplicidade de conselhos disponíveis, há, claro, alguns princípios que são intemporais, tão intemporais quanto esta verdade que acabámos de partilhar. Mas sobre esta questão dos princípios intemporais que continuam a guiar qualquer novo empreendedor, vamos passar por eles. Vamos a isso. Primeiro, ideias tínhamos que começar por aí, não é? Está no nome do podcast. Ao contrário daquilo que muitos possam pensar, uma boa ideia não é o ponto culminante da jornada empreendedora, mas antes o ponto de partida. E foi essa a analogia que eu quis fazer quando chamei a este podcast Manual de boas ideias. Eu quero mesmo que isto seja o ponto de partida para as vossas jornadas empreendedoras. Bom, é de facto, muitas vezes a ideia inicial acaba por se transformar ao longo do percurso. É normal.

 

Diogo Pires 00:05:44
Isto deve se em grande parte, à interação com o mercado e às mudanças constantes que qualquer setor enfrenta, às mudanças constantes que nós mesmos, enquanto empreendedores, sofremos ao longo da nossa jornada. E bom, pessoalmente, quando lancei o manual de boas ideias eu percebi isto, que o ato de partilhar ideias tinha que ser apenas o começo. E digo mesmo pensando no manual de boas ideias, como a ideia que eu tive. Sabem, ao longo do tempo da primeira e segunda temporada, fui percebendo que a verdadeira magia estava em ajustar me a vocês, às vossas necessidades, aos vossos interesses, aquilo que queriam ouvir, as pessoas com quem gostavam que não, que eu conversasse, mas quase que vocês conversassem. E eu era só que um um veículo pelo meio. O mesmo acontece com qualquer novo negócio. O que se começa a construir pode não ser exactamente o que se acaba por lançar no mercado. E com isto há que ter em mente que flexibilidade e resiliência são dois pilares fundamentais. Segundo, a importância de testar, aprender e adaptar.

 

Diogo Pires 00:06:52
Vamos pôr as coisas assim. O mercado é um professor implacável. Mesmo as ideias mais inovadoras podem falhar se não forem bem testadas e ajustadas. E há que testar o conceito de forma rápida e eficiente, porque isto se formos a ver, permite nos recolher feedback valioso sem se formos. Se fizermos isto bem. Sem comprometer grandes recursos. Esta é uma abordagem muitas vezes associada à filosofia Lean startup. Não sei se já ouviram falar disto a um livro muito conhecido. Chama se Hacking Growth e eu recomendo dez de dez. Esta questão da startup preza a aprendizagem contínua como a chave para o sucesso. E acreditem, no meu próprio percurso eu aprendi isto da forma mais crua e dura. Porquê? Porque não é que tenha gasto muito dinheiro em lançamento de novos produtos, ideias, etc. Mas gastei muito tempo em coisas que depois não vingaram e é agora, com alguma distância que sigo, perceber porquê, não é? Eu acredito que tenha testado alguns projectos de forma demasiado despreocupada. Ok, vamos pôr as coisas assim e no fundo, baseei me só na crença de que o sucesso dos outros era automaticamente replicável num projecto meu, como aconteceu muito recentemente com a rival Nature.

 

Diogo Pires 00:08:09
Não sei se se São ODS do manual de boas ideias, a ponto de se lembrarem de revoltar a agência de copywriting para executivos que lancei no ano passado e que fechei no início deste ano. Não resultou e acredito que tenha sido muito em parte por isto, de não ter feito uma boa leitura de mercado, não ter estado constantemente a testar, a aprender e a adaptar me. Porque no fundo, o feedback não vem apenas dos números, mas também de conversas e interações com a malta que nos rodeia. E quando eu digo isto, pensem nos vossos melhores amigos, mas também num mero desconhecido. Perguntem, façam perguntas, testa o mercado toda a gente que está à vossa volta e mercado, Ok, isto é crucial. E agora, pensando nisto que eu acabei de dizer de que toda a gente que está à nossa volta é mercado, há que saber filtrar. Terceiro ponto nestes princípios intemporais que continuam a guiar empreendedores, eu diria que o terceiro é encontrar o público certo. Ter uma ideia brilhante é um ótimo começo.

 

Diogo Pires 00:09:13
Verdade. Mas o desafio está em encontrar o público certo. Muitas das vezes temos a melhor ideia de sempre. Estamos a apontá la ao público errado. Muitos novos empreendedores cometem o erro que eu também já cometi, de tentar agradar a toda a gente. Contudo, no mundo dos negócios, saber target, usar um produto é a chave. Ok, falar diretamente para um nicho permite não só um maior reconhecimento de quem é que é a pessoa que está do outro lado, mas também a criação de uma comunidade fiel. Estamos a criar uma comunidade de pessoas que se identificam umas com as outras e que se ligam eventualmente por terem o mesmo problema para o qual o meu negócio é a solução. Quarto princípio intemporal a inovação está no detalhe. O que é que eu quero dizer com isto? Ser inovador não significa necessariamente inventar a roda. Muitas vezes a inovação está em fazer algo existente já, mas de forma mais eficiente ou diferente. Grandes empresas não começaram com ideias as revolucionárias, mas sim com a vontade de aperfeiçoar processos ou resolver problemas de forma única.

 

Diogo Pires 00:10:18
Há que ouvir as pessoas e perceber quais é que são os seus problemas. O que é que querem ver de diferente, às vezes até em produtos que já usam. Pensem nisto. Quinto princípio intemporal persistência face à adversidade. É inevitável que ao longo do caminho nós enfrentemos obstáculos. Isto vai acontecer. A forma como respondemos a esses desafios é que é aquilo que muitas vezes separa o sucesso do fracasso. E agora mais do que nunca, a capacidade de nos adaptarmos às mudanças é um ativo valioso. A incerteza faz parte do processo. Ok, vamos ter isto como certo e por isso é importante mantermo nos resilientes e comprometidos com uma visão a longo prazo. Bom, nos meses em que o Manuel ficou em pausa devido a um certo desinteresse e cansaço da minha parte, como vos disse há bocadinho, eu vou partilhar isto convosco no próximo episódio. Eu percebi que as pausas, ainda que involuntárias, podem ser verdadeiramente produtivas. Elas oferecem nos tempo o tempo necessário para repensar estratégias e voltar com mais clareza. O mesmo se aplica a qualquer negócio.

 

Diogo Pires 00:11:31
A adversidade pode ser uma oportunidade para aperfeiçoar um modelo. Pensem nisto. Sexto princípio intemporal e prometo estamos a chegar ao fim da lista. Construir relacionamentos e colaborações. Nenhum empreendedor avança sozinho. Esta foi uma frase que eu ouvi muito vincada pela voz do Paulo Faustino, um dos meus primeiros convidados no manual de Boas Ideias. Ele dizia E agora deixa ver, deixa me lá ver se consigo pôr a frase de pé. Para chegarmos mais rápido vamos sozinhos para chegarmos mais longe, vamos em grupo. Bom, a ideia era esta. Ok, tenho quase a certeza que a ideia era esta. Talvez a frase não seja assim, mas o essencial aqui é reter que nós não progredimos sozinhos. A criação de uma rede de contactos e a procura de mentores ou colaboradores é essencial para o crescimento sustentável de qualquer projecto, seja para expandir horizontes, seja para encontrar novas ideias, há que construir networking. Não é à toa que que há uma imagem muito ridicularizada, é verdade, mas. Mas que acontece a cada WebSummit? Quando o CEO pede, Cosgrave sobe ao palco na apresentação, na cerimónia de abertura.

 

Diogo Pires 00:12:47
Aquilo termina sempre com um momento super acordo, Acreditem, eu já lá estive. Mas e eu acordo quando de repente, ele quase nos obriga a cumprimentar a pessoa que está ao nosso lado, que nós às vezes não conhecemos de lado nenhum. Mas isto é essencial. Isto protagoniza aqui uma cena central na nossa jornada de empreendedores. Construir estas relações pode muitas vezes ser mais valioso do que tentar fazer tudo sozinho. Acreditem em mim. Sétimo, sétimo princípio intemporal Proposta de valor O que é que nos torna únicos no mercado super competitivo. Uma proposta de valor clara é essencial. Trata se da resposta à pergunta Por que o teu produto ou serviço e não outro? E esta é uma questão que qualquer empreendedor deve responder com 200% de honestidade. No mundo podcasting, por exemplo. Com tantas opções disponíveis. A proposta de valor do Manual de Boas Ideias sempre foi a sua orientação prática e acessível. Isto foi sempre aquilo que eu quis para o podcast. Em vez de teorias complexas ou jargões apenas percetíveis a veteranos do mundo empresarial.

 

Diogo Pires 00:13:54
Eu procurei sempre oferecer aqui ferramentas que vocês pudessem aplicar de imediato e com uma linguagem que todos nós, comuns mortais, consigamos perceber. Esse foco no prático foi a minha resposta à sobrecarga de informação que vemos hoje. Isto é aquilo que torna o manual de boas ideias único. Uma das coisas quero acreditar o último princípio intemporal, o lado humano do empreendedorismo. E nós temos de falar disto. Eu ainda há pouco tempo li um livro que prometia ensinar tudo aquilo que um gestor precisa para saber gerir uma empresa, um negócio. O livro estava dividido em dois grandes capítulos primeiro capítulo, Números, segundo capítulo, pessoas. Só isto. Por isso, este é por último e talvez o mais importante de todos os princípios. O lado humano do empreendedorismo não deve ser esquecido. Eu sei o que é acabar o meu café. Bom, as histórias que mais inspiram são aquelas que revelam vulnerabilidade, autenticidade e resiliência. De storyteller para Storyteller, Aprendam isto. Vulnerabilidade, autenticidade e resiliência. E hoje, mais do que nunca, as pessoas conectam se com pessoas e não com marcas.

 

Diogo Pires 00:15:06
O empreendedorismo tem o poder de mudar vidas. O mais importante é lembrar que, independentemente das métricas ou dos resultados, cada passo que damos, por mais pequeno que seja, é sempre um passo em direção a algo maior. Lembrem se disto. É importante que o vosso caminho esteja alinhado com aquilo que vocês são o vosso tempo, a vossa energia e a vossa autenticidade. No mundo dos negócios não é diferente. Há uma tentação constante de seguir tendências ou modelos que parecem ser sempre a fórmula do sucesso para os outros. Mas se o caminho que escolherem não estiver em sintonia com a vossa essência, é muito provável que acabem por perder a motivação, a autenticidade, Eventualmente sintam se frustrados a meio da jornada. Resumidamente, isto é só uma forma de dizer que para serem bem sucedidos a longo prazo, o vosso negócio ou projecto deve ser uma extensão genuína de vocês mesmos. Pensem nisto desta forma. Quando isso acontece, o trabalho deixa de ser apenas um esforço para ganhar a vida e passa a ser uma forma de expressão pessoal e de realização também.

 

Diogo Pires 00:16:11
Peguem nestas palavras, inspirem se, Esperem por um novo episódio do Manual de Boas Ideias na próxima segunda feira. Já sabem do que é que vamos falar. E é isto. É bom estar de volta.

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Manual de Boas Ideias

com Diogo Pires